O final de semana é rubro negro e se você não torce pro Flamengo, ou pior, se você é antiflamenguista, que pesadelo deve estar vivendo, hein?
A Libertadores foi conquistada daquele jeito que nós conhecemos bem: no sofrimento, na raça. Não digo só pela final, mas pela campanha em si, pois o Flamengo ignorou as vantagens e deixou pra se garantir pras oitavas na última rodada. Perdeu pro Emelec lá e trouxe pro Maracanã uma complicada situação pra reverter, e a gente reverteu. O Maraca aquele dia tava diferente e ontem, no meio do sofrimento de estar perdendo o jogo já chegando ao fim, me veio esse dia a cabeça, esse dia que pensei da arquibancada: “se a gente passou do Emelec desse jeito, ninguém tira essa taça da gente.” Não podia ter sido melhor!
Dois gols de GabiGol em menos de cinco minutos, no final do jogo. E hoje, horas depois da conquista do título da América, nós conquistamos o Brasil, em cima do Vasco que tentou acabar com a nossa festa, mas o empate bastou pra a gente se consagrar campeão. Agora é esperar chegar quarta-feira, pra gritar “é campeão” junto com os jogadores e com o Maracanã lotado.
Se eu tô feliz? Sei nem explicar o sentimento, as dores por todo o corpo depois de tanta tensão e emoção.
Em 2018 eu disse que ganharíamos tudo esse ano e 2019 está sendo melhor do que qualquer sonho de flamenguista. Foi Jesus chegar e mudar esse time e confesso que desconfiei, que não acreditava que um técnico poderia mudar tanto o rumo de um clube, mas mudou. Hoje ele é fundamental pro Flamengo, assim como cada jogador.
Se o Renato Gaúcho conquistou 6 títulos em menos de três anos, Jorge Jesus conquistou dois títulos em um pouco mais de 24 horas.
Que venha o MUNDIAL!
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