O que todo empresário sonha é que sua marca seja reconhecida e adorada por seus consumidores. Mas isso não é receita de bolo, onde basta seguir o que está escrito e dará tudo certo.
Os times de futebol são empresas, mas essas “entidades” provocam um sentimento avassalador nos seus súditos: A paixão. O que move o torcedor é a paixão que ele sente pelo seu time, praticamente desde que se entende por gente. É um amor que foi criado e construído desde muito cedo, muitas vezes passado de pai para filho (a).
A paixão não se explica, não se entende, gera atos inconsequentes e muitas vezes impensados... Ou você acha que gastar tudo o que se tem para ir para o outro lado do mundo ver um único jogo de futebol é uma atitude racional?
Admiro esse tipo de devoção, desde que usado saudavelmente, sem brigas e com tolerância.
Para uma empresa seria o paraíso ver o seu consumidor fazendo o que um verdadeiro torcedor faz pelo seu time. Acho que a única empresa que chegou um pouco perto disso (digo, apenas um pouco) foi a Apple, que gera filas intermináveis para pessoas pagarem pequenas fortunas nos seus aparelhos.
Mas, voltando ao futebol, achei uma imagem na internet que mostra a receita dos 10 maiores times do Brasil, onde a maior força da marca está justamente na torcida, o que podemos chamar de Market share. O estudo foi feito pela BDO e tem como principais fundamentos o perfil das torcidas, as receitas derivadas das marcas e as características do mercado brasileiro.
A marca dos clubes é muito forte, mas a maioria ainda não aprendeu a usar essa paixão para gerar um lucro inteligente, que estruture o clube e minimize, ao menos, os problemas com atrasos de salários e dívidas com empresas prestadoras de serviços. Ou talvez o problema seja ainda mais simples: a má gerência de toda essa quantia que é arrecadada.
Fonte de pesquisa: http://midiapublicitaria.com
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